Em 2013, ainda vivíamos a ressaca de “Gangnam Style”, do PSY, grupos da segunda geração do k-pop ainda tinham muito espaço na indústria da música e grupos da terceira davam os seus primeiros passos. Num piscar de olhos, essas 10 músicas de k-pop vão completar 10 anos em 2023.

A.D.T.O.Y., 2PM

Credo, que delícia! Brincadeiras à parte, A.D.T.O.Y., sigla para “All Day I Think About You”, do 2PM, é simplesmente uma das músicas mais sexys já lançadas nos últimos 10 anos. A música do disco “Grown”, que teve também o single “Comeback When You Hear This Song”, marcou justamente pela sensualidade na letra, ritmo e coreografia. 

Bar Bar Bar, Crayon Pop

Elas tinham alguns capacetes e o sonho de pular. Há cerca de 10 anos, Crayon Pop lançava o maior hit de sua carreira, “Bar Bar Bar”. A canção fez tanto sucesso que atingiu o primeiro lugar na Hot 100 de K-Pop da Billboard e ficou em terceiro lugar nos charts digitais da Gaon (atual Circle Digital Chart). Um hit é um hit.

Everybody, SHINee

Entre 2012 e 2013, SHINee simplesmente viveu uma época de lançamentos incríveis para o mercado sul-coreano. Em um intervalo de menos de dois anos, lançaram nada mais, nada menos, do que “Sherlock”, “Dream Girl”, “Why So Serious?” e a maioral do EDM: “Everybody”. O quinteto mostrou como fazer uma verdadeira farofona de qualidade, com uma coreografia de tamanha complexidade jamais vista até então e um MV recheado de looks incríveis. 

Growl, EXO

Na época que o EXO ainda tinha as divisões K e M e até mesmo antes das polêmicas que resultaram na saída dos membros Kris, Luhan, e Tao, o grupo lançou a eternamente clássica “Growl”. A música foi lançada para promover o relançamento do primeiro álbum completo do grupo, “XOXO”, e conquistou a Coreia do Sul. “Growl” é simplesmente um dos maiores sucessos do EXO. Entraram para a história.

Female President, Girl’s Day

Enquanto a Presidenta Dilma estava no auge de sua governança no Brasil, Girl’s Day canetava com “Female President”. A canção para o relançamento do primeiro álbum do grupo, “Expectation”, surgiu justamente por conta da posse de uma presidenta, mas da Coreia do Sul, Park Geun-hye, que anos mais tarde sofreu um processo de impeachment. Apesar da polêmica, a música ainda mantém intacta sua força enquanto empoderamento feminino.

Hush, Miss A

Voltando para as músicas com uma pegada mais sensual, “Hush”, do Miss A, foi um grande sucesso. Um dos pontos mais interessantes é como “Hush” é uma canção bem linear, sem ficar dando umas cambalhotas para ser incrível, apoiando apenas na união de violão e sintetizadores que verso a verso tornam a música a cada momento mais poderosa. 

I Got A Boy, Girls’ Generation

Após o lançamento da icônica “The Boys”, que ganhou até mesmo promoção nos EUA, o próximo lançamento de Girls’ Generation para o mercado sul-coreano foi rodeado de muitas expectativas. O que elas fariam para superar “The Boys”? A decisão foi apostar em “I Got A Boy”, uma música que faz uma mudança abrupta de ritmos entre um verso e outro, antes mesmo desse estilo ser uma verdadeira moda entre os grupos de k-pop. Há quem odeie e há quem está do lado certo da história.

No More Dream, BTS

Quem poderia imaginar que um MV gravado com R$ 10 daria início ao maior grupo de k-pop da atualidade? Na época, ninguém apostava fichas no BTS, mas logo em “No More Dream” já era notável que os meninos possuíam um brilho diferente por já abraçarem ideais que defendem até hoje.

Number Nine, T-ARA

Solta o som DJ! Em 2013, T-ARA nos entregou uma eletrônico de qualidade que representa muito bem um momento que o k-pop se apoiava muito mais neste gênero, de forma mais descarada e verdadeiramente entregue no propósito de ser uma música para uma balada LGBTQIA+. Precisamos urgentemente da volta de músicas assim. 

Rum Pum Pum Pum, f(x)

São poucos os grupos que possuem um som tão único como f(x). As meninas sempre foi famosas por uma pegada mais experimental, com canções que em uma primeira ouvida poderiam causar estranheza, mas não demorava muito para se render. “Rum Pum Pum”, do lendário “Pink Tape”, tem uma letra muito única que compara a ideia de um primeiro amor com tirar um dente do siso (sim!), acompanhada de um baixo muito presente que não sai da cabeça.