Você sabe o que “Boys over Flowers”, “Semantic Error” e “The Untamed” têm em comum? Todos são adaptações de obras literárias.
Desde o começo da indústria audiovisual, a influência da literatura é imensa e pode ser sentida ainda hoje. Muitas adaptações continuam sendo feitas e levando milhares de espectadores a tornarem-se consumidores dessas obras em seu formato textual, ou vice-versa.
As super obras se destacam por serem adaptadas não em um único novo formato, como um filme ou uma série, mas diversos outros e, por isso, você já parou pra pensar quais saíram da forma textual e ganharam vários outros formatos de mídias?
Então vem cá que a gente separou uma listinha com algumas super obras que conseguiram furar a bolha literária e gerar lucro em diversos formatos, desde dramas a jogos.
DEATH NOTE
Primeiro vamos começar por um dos clássicos, o mangá de “Death Note”, que claramente foi a porta de entrada de muitos no mundo dos quadrinhos asiáticos, e segue sendo listado como uma das leituras obrigatórias para os fãs.
Escrito por Tsugumi Ohba e ilustrado por Takeshi Obata, foi lançado na revista japonesa JUMP, e conta a história de um excelente estudante da cidade de Tóquio, que encontra o caderno de um shinigami (ceifador) e passa a usar os poderes mortais do objeto para um ambicioso plano de limpar o mundo do mal.
Quem imaginaria que a obra lançada entre 2003 e 2006 com 12 volumes, renderia licenciamento de diversos países, incluindo o Brasil pela editora JBC, um anime, 3 jogos para Nintendo DS e várias adaptações live-action? Sendo elas: 4 filmes japoneses, uma websérie, um j-drama, um musical e uma adaptação norte-americana produzida pela Netflix. Entre as várias adaptações, vale a pena destacar:
“Death Note: The Musical”, que conta com a trilha sonora de Frank Wildhorn e com letras de Jack Murphy, figurinhas bastante conhecidas pelos seus trabalhos na Broadway. O musical teve seu lançamento no Japão em 2015, mas também contou com 3 temporadas na Coreia do Sul (2015, 2017 e 2022), tendo em seu elenco artistas como o idol Kim Junsu (JYJ) e a solista Ben, famosa por cantar diversas trilha sonoras de k-dramas como “Oh My Venus”, “Because This Is My First Life” e “Tomorrow”.
O musical ainda foi lançado em outros países como Taiwan, Rússia e em julho de 2022 teve 4 sessões de sua versão brasileira no teatro Clara Nunes e mais 3 sessões em agosto, no Teatro Miguel Falabella, ambos no Rio de Janeiro. E não para, existem rumores que a senhora Netflix está produzindo mais uma adaptação, dessa vez uma série… Será que vem por aí?!
ALERTA DE GATILHO: O enredo de Death Note contém violência e mortes. Sendo assim, a obra é recomendada para maiores de 18 anos. No entanto, sua versão em live-action é recomendada para maiores de 16 anos.
MO DAO ZU SHI
Continuamos com uma novel chinesa LGBTQIA+, MDZS simplesmente segue trazendo lucro ano após ano. Escrita entre 2015 e 2016 pela autora Mo Xiang Tong Xiu, com 189 capítulos e outros 14 extras. Eu me recuso a acreditar que essa obra prima foi escrita em apenas seis meses…
O BL retrata o desenvolvimento de Wei Wuxian que acaba tomando caminhos não convencionais de cultivo. A obra de fantasia histórica obteve o licenciamento para a tradução em 14 países, incluindo o Brasil, onde o lançamento do “O Fundador da Cultivação Demoníaca” está sendo feito desde 2022 pela editora NewPop. Após o sucesso no portal chinês, a história passou a ser serializada em formato de manhua (história em quadrinhos), entre 2017 e 2022, contando com o total de 259 capítulos, que também foram anunciados pela NewPop.
Mas isso seria só o começo… O sucesso, gerou 3 temporadas de um donghua (animação) com um total de 35 episódios, que teve seu conteúdo BL censurado. A proposta foi deixar o relacionamento dos protagonistas extremamente suavizado ou “nas entrelinhas”, e mesmo assim não impediu a adaptação de se tornar um enorme sucesso. Gerando inclusive como produto derivado uma animação chibi de 30 episódios curtos. Isso mesmo que você leu, temos um mini Wei Wuxian e um mini Lan Zhan que são simplesmente fofos demais.
Não sendo suficiente, temos os audiodramas das temporadas das animações, que inclusive foram traduzidas e lançadas no mercado japonês. E temos, apenas, 47 horas e 16 minutos de um audiobook que aborda 175 capítulos da novel.
E agora chegamos à cereja do bolo… A adaptação live-action de 2019, chamada “The Untamed”, com 50 episódios e estrelado por um elenco pra lá de carismático, o Xiao Zhan e o Wang Yibo. O fenômeno da série foi tão grande que foi realizado shows-fanmeeting, intitulado “The Untamed National Style Concert”, onde os atores cantaram parte da Ost e interagiram com o público chinês e tailandês. O plano era fazer uma tour mundial com o elenco, infelizmente, devido a pandemia os planos foram cancelados.
O drama é visto como revolucionário, pois apesar das censuras ao enredo LGBTQIA+, conseguiu de forma inteligente, sensível e sutil, demonstrar os sentimentos do casal protagonista com bastantes símbolos escondidos por toda a trama.
Ainda como fruto da série, um grupo musical intitulado “The Untamed Boys” ou “T.U.B.S” com parte do elenco (Yu Bin, Ji Li, Cao Yuchen, Zheng Fanxing, Song Jiyang e Li Bowen) também foi formado. Sem falar nos dois filmes spin-off lançados como uma continuação da série.
E a última notícia que temos é de um jogo mobile anunciado em 2021 em comemoração ao mais de 10 bilhões de visualizações apenas pela plataforma da Tencent Video, porém, até agora, os fãs continuam esperando.
YUMI’S CELLS
Aqui temos um caso recente, mas que promete se diversificar nos próximos anos. O webtoon sul-coreano “Yumi ‘s Cells” conquistou muitos fãs pela forma original de apresentar as células do corpo humano em fofos personagens.
Lançado entre 2015 e 2020 e publicado na plataforma Naver, pelo autor Lee Dong Gun, o enredo conta de forma divertida a trajetória de Yumi e de suas células para ajudá-la em seu desenvolvimento pessoal e profissional enquanto aprendem a lidar com seus sentimentos e como demonstrá-los.
O enredo promissor garantiu a obra um k-drama de 2 temporadas de 14 episódios cada, trazendo a incrível Kim Go Eun como a Yumi. Muito se espera e especula por uma continuação que cubra o arco final do webtoon, mas nada confirmado até agora. Porém, em agosto de 2021 um jogo mobile foi lançado pela ESTÚDIO LICO Corp. em que é possível conhecer melhor as células da Yumi e outras interações.
Também em 2021 foi anunciado a produção de uma animação baseada no webtoon focando no universo das células, que está sendo produzido pelo estúdio Locus Corporation. Ansioses por esse momento?!
2GETHER
A novel BL tailandesa “2gether” também conquistou um espacinho na lista. Lançado em 2019 pela autora JittiRain, a história é centrada no casal Tine e Sarawat, em que Tine é perseguido por um garoto obcecado e pede ajuda a Sarawat para fingir ser o seu namorado. Assim, temos o início de um dos casais mais amados do mundinho BL.
A popularidade do BL, rendeu uma série lançada pela GMMTV no ano seguinte, trazendo como protagonistas Win Metawin e Bright Vachirawit. A série foi um sucesso absoluto, gerando licenciamento da novel no Japão, EUA e foi anunciada pela editora NewPop no mercado brasileiro.
A química da dupla que deu vida aos protagonistas gerou uma fama estrondosa, trazendo inclusive enormes lucros para vários outros trabalhos, sendo assim, não foi surpresa, quando confirmou-se a produção de um especial com 5 episódios e posteriormente um filme compilado com cenas extras.
Não parando por aí, a obra ainda ganhou uma versão mangá para o Japão, que contou com a ilustração do mangaká Hiromasa Okujima, autor de “Babanbabanban Vampire” e “Assistant Assassin”, entre outros. Enquanto isso, os fãs brasileiros aguardam o lançamento da novel.
HANA YORI DANGO
Trazemos agora um dos queridinhos da Ásia… O mangá “Hana Yori Dango” escrito e ilustrado pela Yoko Kamio foi lançado entre 1992 e 2008 na revista japonesa Margaret, contando com 37 volumes e com milhares de adaptações.
A história retrata Makino Tsukushi, uma jovem de uma família pobre que ganha uma bolsa para cursar o ensino médio numa renomada escola, onde inclusive frequentam os filhos da elite japonesa. No entanto, a realidade escolar está longe do esperado, principalmente quando o local é dominado e influenciado por 4 garotos bonitos intitulados de “F4”. Sendo os herdeiros das famílias mais ricas do país, eles controlam até os professores e a escola parece girar em torno de seus desejos e jogos. E é óbvio que nossa protagonista vai bater de frente com o temido F4.
Apesar do enredo tentar abordar como a sociedade gira em torno dos desejos dos mais abastados, acaba por esbarrar na romantização clássica de romances abusivos, bem comum de obras escritas no século XX. Apesar disso, não impediu que o mangá fosse continuamente adaptado, inclusive recentemente.
A primeira adaptação foi uma trilogia de áudios drama, lançado entre 1993 e 1994, seguido do anime com um total de 51 episódios que foi produzido pela Toei Animation e transmitido pela TV Asashi entre 1996 e 1997. O primeiro live-action vem no formato de filme em 1995, mas em 2001 começaria a saga das adaptações de diversas nacionalidades e o reconhecimento da popularidade da obra.
Entre as serializações temos que destacar a versão taiwanesa de 2001, intitulada “Meteor Garden”, que contou com duas temporadas e um especial, totalizando 54 episódios. O elenco foi formado por Barbie Hsu, Jerry Yan, Vic Zhou, Vanness Wu e Ken Chu, os 4 últimos ainda formariam um boy group chamado de “F4”, no entanto, por direitos autorais mudaram o nome para “JVKV”. O grupo foi um sucesso em toda a Ásia, vendendo mais de 3,5 milhões de cópias entre 2001 e meados de 2003.
Entre 2005 e 2008 foi lançado um j-drama de HYD com duas temporadas e um filme conclusão, que levou o mesmo nome do mangá. A popularidade dos protagonistas, Inoue Mao e Matsumoto Jun, ainda hoje causa rumores de um relacionamento na mídia japonesa.
Já o k-drama é de 2009 e foi chamada de “Boys Over Flowers”, sendo um dos responsáveis por eternizar atores como Lee Min Ho, Kim Hyun Joong, Kim Bum, Kim Joon e a Gu Hye Seon.
Em 2015, a autora Yoko Kamio, lançou um mangá para expandir o universo da obra anterior. “Hana Yori Dango Season 2” se passa dois anos após a graduação do F4, e agora a escola é regida por um grupo chamado “Correct 5” que tenta reviver os tempos dourados do grupo anterior, procurando expulsar todos os alunos pobres da escola. A nossa nova protagonista acaba descobrindo o segredo do líder dos Correct 5 e assim eles estabelecem um pacto de manterem o segredo um do outro.
Em 2018, a sequência também ganhou uma adaptação em j-drama, “Hana Nochi Hare“, que foi estrelada por Sugisaki Hana, Hirano Sho e Nakagawa Taishi, com 11 episódios transmitidos pela TBS.
No mesmo ano (2018), temos o lançamento do c-drama de 50 episódios e um especial, também chamado de “Meteor Garden”, que foi produzido e distribuído pela Netflix. Ao contrário das demais adaptações, o drama se passa na universidade e não no ensino médio. E foi responsável por reacender a popularidade da obra através do sucesso e química do elenco formado por Shen Yue, Dylan Wang, Darren Chen, Caesar Wu e Leon Leong.
Ainda temos a adaptação mais recente, que foi lançada entre 2021 e 2022, nomeada de “F4 Thailand: Boys Over Flowers”, e que contou com uma mega produção da GMMTV. Com 16 episódios, foi estrelado por Tontawan Tantivejakul e Bright Vachirawit.
O sucesso do drama gerou um concerto musical com o elenco, intitulado “Shooting Star”, que passou por 10 países do leste asiático. A série ainda ganhou diversos prêmios, inclusive foi a que recebeu mais votos na categoria “Melhor Ato Internacional Série” da Premiação Anual da K4US, no PAK 2022.
E pra encerrar sobre HYD, vamos pro momento surto coletivo. O ano é 2013 e um grupo de fãs se reuniu e, através de arrecadação coletiva, chegou a produzir uma versão norte-americana da obra, que ganhou o título “Boys Before Friends”. No entanto, com apenas 6 episódios lançados e diversas incoerências no roteiro, a adaptação foi cancelada por falta de recursos. Será que você chegou a assistir esse fan made que tem até página no IMDB?
SEMANTIC ERROR
Com um gigante impacto que abalou a maneira como a Coreia do Sul trata obras LGBTQIA+ no seu formato televisivo, nós precisamos comentar sobre o que a novel “Semantic Error“, escrita por Jeosuri, nos trouxe não só de conteúdo, mas em seus muitos formatos!
A trama gira em torno de Chu Sang Woo que é um graduado de Ciência da Computação talentoso, porém extremamente inflexível para mudanças e segue à risca as regras da sociedade. Enquanto estava trabalhando em um projeto onde ninguém estava fazendo nada além dele, Sang Woo decide tirar o nome dos aproveitadores do trabalho e apresentar tudo sozinho. Porém é nesta ação que ele acaba conhecendo a estrela do campus: Jang Jae Young.
Sendo do departamento de Design, Jae Young precisava deste trabalho para poder estudar no exterior, e Sang Woo arruina isso. Será que os dois conseguirão conviver em paz a partir de agora?
Mesmo tendo sido disponibilizado como uma websérie na plataforma WATCHA, Semantic Error desde seu lançamento chamou bastante atenção por ser uma das primeiras adaptações de BL que foram de fato muito bem produzidas e nem precisaram de uma larga escala de cachê para isso. Com sua premissa simples porém curiosa, o drama chamou bastante atenção dos sulcoreanos, trazendo um raio de esperança para futuras séries LGBTQIA+ e até mesmo mais discussões num país ainda tão conservador e que esconde falar sobre o tema a sete palmos do chão.
O drama ainda contou com um filme que nada mais é do que uma extensão da websérie feita pelo WATCHA, só que com cenas extras que complementam mais a história para o telespectador.
E contando com episódios mega curtos, mas que para os fãs de animação já é algo muito bom de se ter (me incluo nesse grupo seleto aqui rsrs), é a versão animada da novel que tem ao todo uma duração de 16 minutos que foi lançada no dia 12 de março de 2021. É realmente uma animação mega minúscula que não engloba tanta coisa do universo de Semantic Error e, para os verdadeiros fãs, chegam até a ser um pouco frustrantes, mas se você gosta de animação é um estilo bem interessante de ser analisado.
Além do drama, animação e novel, Semantic Error também conta com uma adaptação em webtoon desenhada pela artista Angy Kim, que também é responsável pela capa e ilustrações da própria novel. Muito legal, não é?
BUNGOU STRAY DOGS
Misteriosos suicídios começam a acontecer ao redor do mundo e todas as vítimas dessa prática têmalgo em comum: elas possuem poderes especiais. Sendo convocado por Ango Sakaguchi de uma forma um tanto peculiar através da figura incerta, porém predominante de Osamu Dazai, Atsushi Nakajima entra de cabeça na Companhia de Detetives Armados. Atsushi é um menino órfão que foi expulso do seu antigo orfanato por motivos inicialmente desconhecidos por nós, mas que serão desvendados pouco a pouco.
Mas qual será a nova missão de Atsushi na Companhia? Bom, ele simplesmente terá que lidar com problemas que nem a polícia ou as forças armadas conseguem resolver e terão que se entender, ou pelo menos tentar, com um grupo também bastante seleto de pessoas: A Máfia do Porto.
Com um nome bastante diferenciado e uma premissa nem um pouco leviana, nós somos apresentades a Bungou Stray Dogs, um mangá de 2012 — escrito por Asagiri Kafka e com ilustrações de Harukawa Sango — que fez um sucesso exorbitante no Japão e no mundo e que precisou urgentemente começar a ter seus horizontes expandidos para mais pessoas conhecerem sua história e seus muitos personagens.
Bungou Stray Dogs teve uma versão em anime, que foi o que fez de fato a popularidade da obra sair do Japão para o mundo, lançada em 2016 com 2 temporadas. Com uma espera de alguns anos, os fãs então ganharam a 3ª temporada do anime em Abril de 2019 e neste ano de 2023 ganhamos a 4ª temporada.
Em 2019 também foi lançado o filme Bad Apple que há ligação direta sim com os acontecimentos do anime e mangá. Portanto, você não deixe de conferir o filme antes de ir para a quarta temporada do anime, hein?
Vale ressaltar também que a KADOKAWA já anunciou que a 5ª temporada de Bungou Stray Dogs está mais do que confirmada e tem previsão de ser transmitida em Julho de 2023!
Uma curiosidade muito interessante sobre esta obra é que os nomes dos personagens são todos baseados em escritores japoneses e ingleses famosos, o que também explica bastante alguns dos trejeitos e características dos personagens que foram inspiradas um pouco nas obras e nas personalidades que esses escritores tinham.
Em 2017 Bungou Stray Dogs também foi parar no teatro e virou uma peça musical com atores, cenários e figurinos impecáveis que em nenhum momento tiraram a essência do original. Muito pelo contrário, eles adaptaram de forma tão perfeita que parecia mais que os personagens realmente tinham saído do papel e resolveram mostrar o que sabiam fazer em carne e osso.
E eu preciso destacar a atuação maravilhosa e sem defeitos do Tawada Hideya que interpretou o Dazai na peça! Hideya já participou de filmes e séries muito famosas no Japão, como Hidamari Ga Kikoeru (esse a gente já recomendou o mangá para vocês) , Rider Time: Kamen Rider Shinobi, PSYCHO-PASS Virtue and Vice e Shuriken Sentai Ninninger.
Mesmo tendo todas essas produções, o primeiro filme ali então sendo um grande destaque da carreira do Hideya por retratar um relacionamento LGBTQIA+ e falar sobre a questão de pessoas com deficiência auditiva, o que é um baita diferencial para um filme japonês por si só já que, geralmente, vemos mais os roteiros clichês e utópicos fazendo sucesso, eu confesso que o Hideya como Dazai me cativou tanto que me tornei fã dele logo de cara.
Nunca achei que conheceria o Osamu Dazai dos mangás na vida real, mas ele existe de fato e os créditos para ele se tornar real são todos da atuação sem explicações e perfeita do Tawada Hideya.
Ainda não satisfeitos, Bungou Stray Dogs também conta com uma versão novel do mangá e um jogo para celular e computador chamado Tales of The Lost. Confesso que este jogo em particular é uma grande decepção por ser só um joguinho bem bobo de acertar as bolinhas e passar de nível. Mas é oficial, onde você consegue conquistar os personagens e acompanhar a história do anime através de cenas enquanto passa os níveis do jogo.
ALERTA DE GATILHO: Bungou Stray Dogs é uma obra que contém violência explícita ao decorrer dos eventos e possui um personagem com depressão que tenta suicídio incontáveis vezes. A obra não romantiza em nada isso, na verdade, traz a triste realidade de um personagem que por não ter tido nenhum suporte para lidar com sua doença, já aceita sua condição e leva isso com banalidade, embora, ao longo da trama, nós vamos conhecendo as camadas e a profundidade do assunto.
Caso você seja uma pessoa com depressão ou que se sensibilize muito com esse tipo de assunto, Bungou Stray Dogs não é para você.
Estas foram algumas das super obras literárias asiáticas que tiveram diversas adaptações de seu conteúdo original. Afinal, foi através da paixão de seus fãs que arrecadaram enormes lucros e proporcionaram a expansão dessas histórias para muito além do imaginado por seus autores.
Será que você já conhecia essas super obras? E caso você conheça outras, conta pra gente!
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Texto por Rapha e Annyie | Revisão por Fran | Equipe de Design e Redação da K4US www.k4us.com.br | Não retirar trechos ou texto na íntegra do site sem os devidos créditos