Que tal mais uma recomendação de mangá? Confira a listinha a seguir e escolha sua próxima leitura!

O cara que estou afim não é um cara mangá

Uma gyaru confunde sua colega de classe com um menino quando elas se encontram fora da escola. Uma vez esclarecido o mal entendido entre as duas meninas, nasce um vínculo profundo graças ao amor mútuo pelo rock.

Ayaé uma menina relativamente popular que esconde um segredo: ela ama rock e heavy metal. Porém suas amigas da escola claramente não podem saber desse seu gosto, pois ele vai contra tudo aquilo que Aya aparenta ser. Até que as coisas mudam um pouco de figura quando Aya conhece Mitsuki. 

Mitsuki é sua colega de classe que tenta a todo custo parecer invisível para os demais, todavia, fora da escola, ela é uma garota que usa e abusa do estilo tomboy, ama rock e até mesmo canta e toca vários instrumentos. 

As duas meninas se encontram por acaso na loja de CDs do tio de Mitsuki, onde ela trabalha meio período depois das aulas, mas Aya, por conta do estilo de Mitsuki, se convence que ela é um garoto e acaba criando uma paixão por ela. No dia seguinte, Mitsuki ouve Aya conversar com as amigas e percebe o mal entendido, mas não sabe o que fazer, se deveria contar a verdade ou manter a mentira para não magoar os sentimentos da garota.

Acontece que o amor mútuo pelo rock acaba juntando-as de forma inevitável, e Mitsuki se vê ainda mais envolvida na recém-criada amizade  com Aya. Mas será mesmo que esse é o único sentimento ali?

“O cara que estou a fim não é um cara” vai tratar de maneira divertida e singela as dificuldades da adolescência e também do primeiro amor que surge de uma amizade. Além disso, esse mangá traz uma estética interessante, saindo do convencional preto e branco que conhecemos, adicionando um verde neon que criou a marca registrada da autora Arai Sumiko.

FANGS mangá

Mordido por um vampiro em um clube, En, de dezenove anos, quase não sobreviveu. Colocado sob a proteção de Ichii — um membro da divisão de saúde e bem-estar da organização pelos direitos dos vampiros conhecida como FANGS —, En será ensinado a como continuar vivo neste novo “mundo”.

Para você que é fã de “Entrevista com o vampiro”, da Anne Rice, e “Drácula”, de Bram Stoker, FANGS é uma excelente opção, pois é uma história sobrenatural que não poupa esforços em ser brutal e crua em momentos necessários, além de extremamente luxuosa e romântica em outros.

En é um vampiro recém-transformado que foi atacado em um bar. Ele não pediu por esse destino, mas vai ter que lidar com isso de qualquer maneira. Ichii é um vampiro antigo que fica encarregado de cuidar de En, porém, por conta de seu apego ao garoto e sentimentos que vão nascendo de forma confusa e turbulenta nos dois, acaba hospedando o jovem recém-criado em sua residência.

O garoto então começa a acompanhar Ichii em seus deveres e afazeres naquela sociedade escondida dos olhos mundanos, e se vê questionando sua existência, sentimentos e opiniões quando é colocado de frente com tantos seres e situações diferentes e trágicas.

Porém, Ichii também esconde segredos, e En vai querer desvendar todos eles para não viver às sombras de um tabuleiro que se move sem seu consentimento.

Um mangá cheio de luxúria, mistério, sangue e política. Se isso não é uma combinação assustadoramente maravilhosa, eu não sei o que é.

NÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 18 ANOS. A DISCRIÇÃO DO LEITOR É ACONSELHADA.

Ten Count mangá

Neste mangá, acompanhamos o secretário Shirotani Tadaomi que tem uma misofobia extrema, um transtorno obsessivo-compulsivo que consiste no medo de germes. Inusitadamente, ele acaba conhecendo o psicoterapeuta Riku Kurose. Este, intrigado sobre o transtorno de Shirotani, o desafia a realizar um programa de 10 passos que promete ajudá-lo com sua fobia.

À medida que Shirotani vai avançando nos passos do programa, ele não consegue evitar se perguntar como Riku foi capaz de perceber tão facilmente seu transtorno e por qual motivo lhe ofereceu ajuda. Mas além disso, outra coisa ocupa a mente do secretário: o grande interesse e sentimento que ele começou a nutrir pelo terapeuta. 

Com uma história calma e dramática, o mangá “Ten Count” é um slice of life curtinho, mas capaz de abordar temas sérios como abandono parental, por exemplo, e outros traumas. Enquanto vemos as repercussões dessas situações nas vidas dos personagens, também os vemos desenvolver sentimentos um pelo outro e como lidam com eles. 

Será que Shirotani e Riku serão capazes de dar uma chance aos seus corações e ser felizes juntos?

Não recomendado para menores de 16 anos. 

Rakka no Ryuusui no hoshi mangá

Kuze Akihito mora sozinho em sua casa e recebe visitas masculinas durante a noite. Quando um oficial chamado Sumeragi Goutarou é designado para ser seu guardião, todos esses homens param de vir e Akihito parece… infeliz? Mais tarde, Goutarou descobre o motivo da solidão de Akihito e assim sua convivência se transforma em outra coisa.

Embora não pareça, caso você leia essa sinopse com olhos mais críticos, Rakka no Ryuusui no Hoshi é um mangá que trata, de forma certeira, sobre até que ponto os traumas e a solidão podem levar uma pessoa.

A família toda de Akihito havia falecido, e o garoto se vê desesperado por uma companhia, por toque e calor humano, e isso o faz tomar medidas extremas, a ponto de vender seu corpo para quem estiver disposto a pagar por ele. Criando uma ilusão satisfatória a cada noite.

Porém, Sumeragi é designado para ser seu guardião, e é claro que o policial não tinha ideia do que Akihito fazia, e a história e situação do garoto ficam cada vez mais perigosas e confusas. Os dois começam a se aproximar aos poucos e uma relação além de complacência vai surgindo, mas Akihito precisa lidar com seus demônios do passado e a dependência emocional que foi instaurada.

É um mangá curto, porém rápido e de tópicos sensíveis, mas que vale bastante a leitura.

NÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 18 ANOS. A DISCRIÇÃO DO LEITOR É ACONSELHADA.

Kimi no yoru ni fureru mangá

Chinatsu e seu irmão mais velho, Fuyuki, foram treinados por seu pai durante toda a vida para se tornarem assassinos profissionais. No entanto, Fuyuki é morto como resultado do fracasso de Chinatsu em seu primeiro emprego. Chinatsu é descoberto por um menino cego que lhe empresta um ombro para chorar.

O trauma ainda assombra o garoto cinco anos depois e, como resultado, ele não consegue matar nenhum de seus alvos. Enquanto espera pelas ruas, ele recupera um objeto roubado de Kasumi, o menino cego que conheceu naquela época. 

Um dos mangás mais singelos e delicados que já li até hoje. Em “Kimi no yoru ni fureru”, a relação dos personagens é construída de forma lenta, gentil e cheia de nuances. Kasumi tendo seu objeto recuperado como forma de agradecimento, convida Chinatsu para um chá. Lá Chinatsu descobre que o garoto é filho dos donos de uma pousada tradicional japonesa e se considera um grande fardo para a família devido a sua deficiência. 

A ligação entre os dois é inevitável, embora ambos não saibam explicar de onde de fato ela tenha surgido. Kasumi logo pede que Chinatsu seja seu amigo, e mesmo cheio de medo e traumas, o assassino aceita, e a relação dos dois se desenvolve num slow burn maravilhoso.

No meio de tanta escuridão, Chinatsu encontra em Kasumi seu ponto de luz. Porém, o abismo que ele está inserido é muito mais profundo e precisará proteger Kasumi se quiser mantê-lo em sua vida.

NÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 16 ANOS. A DISCRIÇÃO DO LEITOR É ACONSELHADA.

Neste mangá acompanhamos o jovem Eiji que, durante toda sua infância, passou por vários acidentes que deveriam ter sido fatais, mas, de alguma forma, ele sempre saiu ileso. Nessas situações, ele sempre via uma sombra. Seria um anjo da guarda? Ou algum ser misterioso? 

Um dia, determinado a encontrar esse ser e agradecê-lo, Eiji coloca sua vida em risco de propósito e finalmente conhece o rosto por trás das sombras: Caleb, um Deus da Morte que revela sua face. Será que Eiji será capaz de expressar sua gratidão como deseja? 

Neste mangá de poucos capítulos, acompanhamos uma história simples e divertida, capaz de deixar os corações aquecidos e nos arrancar boas risadas. 

Fukutsu no zono mangá

Deto e o delinquente Zono são rivais na escola. Mas então, Deto descobre a fraqueza de Zono e quer usá-la a seu favor para finalmente vencer seu oponente estudantil que rouba sua comida do refeitório. Porém, esse ponto fraco deixa pensamentos ambíguos na cabeça de Deto. 

Da mesma autora de “Pink Heart Jam”, “Fukutsu no Zono” é mais uma obra muito bem elaborada de Shikke que vai nos contar uma história enemies to lovers entre Deto e Zono.

Deto é um garoto comum que só queria pegar seu lanche preferido no refeitório do colégio, mas mal ele sabia que o último pacote era de Zono, e, com isso, os dois começam uma implicância infantil todo santo dia para ver quem consegue o lanche. E Zono é ótimo de briga, então já dá para saber quem sempre acaba vencendo, não?

Até que, em um final de semana, Deto acaba pegando Zono totalmente ferido e cheio de hematomas enquanto um homem gritava com ele. Deto não consegue ignorar a cena e ajuda o garoto. Ele acaba descobrindo que Zono tem uma relação extremamente conturbada com o pai, que o agride quase sempre e foi o causador da cicatriz no seu rosto. Cicatriz esta que até mesmo lhe rendeu uma fama de valentão, a qual Zono utiliza para ter mais sossego na escola.

Depois disso, os dois se aproximam, e Deto descobre alguns segredos de Zono que infelizmente são a razão de seu pai agredi-lo. 

Essa é mais um mangá de Shikke que trata abertamente sobre sexualidade e também do preconceito com aqueles que saem da norma de gênero que é imposta pela sociedade. Zono com seus cabelos rosas e Deto com seus questionamentos vão trazer muita comédia, romance e reflexão para quem der a chance de ler sua história.

NÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 18 ANOS. A DISCRIÇÃO DO LEITOR É ACONSELHADA.

Você me deixa sem fôlego mangá

Shizuki é um bartender que toca saxofone e bate em tudo que se move. Yano é um flautista talentoso, incrivelmente simpático e bem conceituado no coral. Ninguém jamais suspeitaria que esses caras teriam algo em comum, mas será que esses dois polos opostos realmente estão em um relacionamento?!

Shizuki não acredita que relacionamentos trarão algo de bom em sua vida devido a questões do passado. Já Yano saiu de 6 relacionamentos fracassados, onde ele era gentil demais e não tinha de fato um sentimento por suas parceiras.

Contudo, o êxtase pela arte traz um sentimento em comum aos dois, e eles acabam tendo um caso de uma noite. Um caso que acaba durando 5 anos!

Yano percebe que realmente gosta de Shizuki, mas sabe dos receios do outro para com relacionamentos e sentimentos ligados à atração sexual. Já Shizuki, também se vê com sentimentos mais profundos, mas ele não quer assumir tão fácil assim. 

Esse mangá vai entrar para os poucos da lista que tratam de sexualidade de forma aberta e explícita, e onde os personagens passam sim por momentos difíceis como: lidar com a própria sexualidade (nesse caso, com a bissexualidade), relações familiares conturbadas, traumas e questões mal resolvidas do passado. No final, entendem que o diálogo é a melhor solução. Uma narrativa realista, porém que ainda te dá esperanças de achar um grande amor.

Lucky é um íncubo no último ano da Escola de Demônios, e como desafio para garantir sua graduação, ele deve conquistar um coração humano. Seu alvo é o jovem estudante Aoi, que apesar de já ter tido muitos parceiros, nunca viveu um romance de verdade. 

Como em seu primeiro encontro Lucky é convidado por Aoi com facilidade para dividirem a cama, o jovem demônio acha que sua missão já está cumprida. Porém logo percebe que conquistar o humano não será tão simples assim.  

Determinado, Lucky se esforça para encantar Aoi, e, com sua pureza e dedicação, os dois acabam se aproximando. Talvez seja o íncubo quem esteja sendo conquistado e não o contrário. 

Com poucos capítulos, o mangá “Fascination Melt” nos mostra como se apaixonar pode ser simples e fácil, contando sua história de forma leve e divertida, do jeito que uma história de amor deve ser. 

Não recomendado para menores de 16 anos.

Daraku Kazoku-ron mangá

Ririko faleceu, deixando para trás uma filha chamada Meguru, e um testamento. No testamento, ela afirma que Meguru deve conhecer Touma e Sentarou, e assim escolher qual deles ela quer que seja seu pai. Agora, uma pequena criança tem que viver junto com dois homens briguentos e implicantes pelos próximos 3 meses. Será que ela merece passar por isso?

Mesmo que na sinopse os homens parecem insuportáveis garanto que eles não são, mas têm personalidades complexas e um passado bastante entrelaçado. 

Sentarou é o com mais senso dessa família improvisada. Teve um relacionamento rápido com Ririko no passado, é bissexual abertamente e seu primeiro amor foi Touma. Já Touma gosta de Sentarou mas nunca se resolveu com a sua bissexualidade e óbvio que isso se torna um problema num passado. Também teve um relacionamento rápido com Ririko.

O que a mulher viu nós dois para lhes confiar sua criança após deixar este plano ambos não fazem ideia, mas a avó de Meguru está disposta a realizar o pedido de testamento da filha. Até porque ela mesma tem medo de falecer e deixar a criança sozinha.

Com isso, os três começam a morar juntos, mas acho que no final ao invés de Meguru escolher um pai ela vai escolher dois.

NÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 16 ANOS. A DISCRIÇÃO DO LEITOR É ACONSELHADA.

Precisa de mais indicações? Confira!