“Link: eat, love, kill” foi uma surpresa positiva, pois fantasia não é o meu gênero favorito, contudo, o enredo envolvente me cativou e decidi listar os pontos mais importantes e bem elaborados do drama.
Link: eat love kill
Título original: 링크: 먹고 사랑하라, 죽이게
Ano de lançamento: 2022
Direção: Hong Jong Chan
Roteirista(s): Kwon Ki Young, Kwon Do Hwan
Elenco: Yeo Jin Goo e Moon Ga Young
Episódio(s): 16
OS MISTÉRIOS
Os mistérios são, sem dúvida, o que move o drama. “Link: eat, love, kill” faz conexão com diversos pontos e muitos personagens estão interligados nos mesmos problemas. A trama segue o Eun Gye Hoon (Yeo Jin Goo), um renomado chef que começa a se comportar de maneira estranha em momentos impróprios. Ele passa a chorar quando fala com clientes e a rir quando algo ruim está acontecendo, mas isso porque as emoções vivenciadas não são as dele.
Os sentimentos, na verdade, são da Noh Da Hyun (Moon Ga Young), uma jovem e bonita mulher que não sabe exatamente o que fazer da vida. Ela não lembra de sua infância, pois passou por um grande trauma e não tem acesso a diversas memórias e vivia em um local pacato com a mãe e a avó. Porém, ela começa a ser perseguida por um stalker e descobre que a sua história está interligada com a do perseguidor, além do Eun Gye Hoon e sua irmã gêmea, que sumiu aos 10 anos.
Logo Noh Da Hyun acaba se envolvendo em um caso de assassinato, ocultação de cadáver e depois, descobre que tudo está interligado com a época do desaparecimento da Eun Gye Young. E esse é o maior mistério do drama. Os vizinhos ficam ansiosos e estranhos sempre que o nome da menina é pronunciado. Anos depois, o pai dela também some e as perguntas só aumentam.
A FAMÍLIA
“Link: eat, love, kill” nos apresenta uma família composta somente por mulheres, o que achei muito interessante. Não que seja algo inovador a protagonista ser criada somente pela mãe e avó, mas o ponto alto está na relação entre elas. Hong Bok Hee (Kim Ji Young) é uma mãe pouco convencional, sempre ameaçando a filha e gritando com ela. Porém, faz de tudo para protegê-la.
Já a Na Chun Ok (Ye Soo Jung) é uma avó compreensiva e carinhosa. Sempre quando Noh Da Hyun está passando dificuldades e se sente perdida, é ela quem a socorre com palavras brandas e carinhosas. Entretanto, incentiva a perda de memória da neta por estarem escondendo algo dela.
Mas, o que torna essa família um tópico a ser destacado aqui é que elas são completamente doidas e me arrancaram diversas gargalhadas. Elas são capazes de ocultar um cadáver, sair correndo a noite com objetos que podem se tornar armas, caso queiram, e estão constantemente na delegacia. São três encrenqueiras e é simplesmente incrível acompanhar.
O ROMANCE
E, por último, mas não menos importante: o romance. “Link: eat, love, kill” nos mostra que o romance pode acontecer de forma fluida e constante, apesar de estar diretamente ligado a muitos mistérios. Não sei qual seria a minha reação caso alguém estivesse ligado às minhas emoções, por um lado seria ótimo, por não precisar ter que explicar nada e por outro péssimo, por não ter privacidade nisso.
A questão aqui, é que, acredito que o casal teria se desenvolvido mesmo com essa conexão. E o fato do Eun Gye Hoon vivenciar os sentimentos da Noh Da Hyun foi, na verdade, um obstáculo para o romance. Porém, a relação foi ficando melhor quando ele percebeu que seria melhor acalmá-la em momentos difíceis.
E, sendo sincera, não tem como não shippar os dois. Eles são fofos juntos, principalmente quando estão cozinhando. Mesmo que a ligação seja unilateral, é incrível perceber o feeling dela quando ele precisa de ajuda também.
Caso não tenha assistido “Link: eat, love, kill” ainda, sugiro que o faça para ver um drama inusitado.
Texto por Nai | Revisão por Ana Carol | Equipe de Redação da K4US
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