O BTS lançou, nesta quarta-feira (20), os dois primeiros episódios da série documental “BTS Monuments: Beyond The Star” da Disney+. O longa conta a história da carreira do grupo desde o seu debut em 2013 até sua ascensão no ocidente que perdura até os dias atuais. A K4US já assistiu aos dois primeiros episódios do documentário e veio contar suas primeiras impressões sobre o longa. Confira!
“BTS Monuments: Beyond The Star” com toda certeza é um documentário saudosista. Ao menos nos primeiros episódios, a produção acompanha RM, Jin, Suga, J-hope, V, Jimin e Jungkook relembrando suas experiências como um grupo de uma empresa prestes a falir, sem qualquer tipo de futuro, até alcançar fama a nível mundial.
No primeiro episódio, intitulado “The Beginning” (em tradução livre “o começo”), os membros contam, com a ajuda de Bang Si Hyuk, criador do grupo, sobre a formação do BTS e como ele foi criado a partir da entrada de RM na empresa. Bang PD conta que, a princípio, o BTS era para ser um grupo de hip-hop, mas que à medida que os outros membros foram entrando na empresa ele mudou de ideia e decidiu criar um grupo idol.
Me chamou atenção o fato de Bang Si Hyuk listar os motivos pelos quais os membros foram escolhidos para fazer parte do BTS. É interessante saber o que se passou na cabeça do criador da obra e, nesse ponto de vista, acredito que o documentário acertou ao trazer isso. Além do mais, os membros compartilham algumas breves histórias de como eram ser trainees e como foi nascendo a amizade entre eles.
Já no segundo episódio, “Adolescence”, o grupo compartilha como se sentiram ao alcançar sucesso nos Estados Unidos e, consequentemente, em todo mundo. Sete garotos jovens tiveram que lidar com a pressão de tirar uma empresa da falência enquanto sofriam vários tipos de comentários maldosos na internet. Esse é um assunto que o BTS não costuma falar com tanta frequência nos documentários ou filmes já lançados, mas foi trazido à tona nesta produção.
Em certo momento é mostrado um trecho da entrevista que RM deu em 2017 sobre como se sentia no dia do lançamento de alguma música do grupo, o que era pra ser um momento feliz, se torna sombrio por conta dos comentários maliciosos. Nesse mesmo período, eles resgatam como se sentiam esgotados mentalmente e fisicamente, com a agenda lotada, o que dá gancho para o terceiro episódio que, com certeza, vai falar sobre a quase separação do septeto.
Cada episódio de “BTS Monuments: Beyond The Star” tem cerca de 30 minutos, o que é suficiente para não tornar a experiência cansativa. No entanto, para os Armys que já leram “Beyond The Story”, a biografia do grupo, vai se lembrar de algumas partes que estão no livro e, consequentemente, no documentário. Até mesmo certas falas dos membros, o que me faz entender que o documentário e o livro usaram do mesmo enredo para contar a história já que, Myeongseok Kang, autor da biografia, também é um dos entrevistados do longa.
Contudo isso não é um ponto negativo, na verdade ele se soma a biografia. O que está escrito no livro pode agora ser visualizado em “Beyond The Star”, já que a produção caprichou em trazer à tona imagens exclusivas dos momentos vividos pelo grupo. Para os próximos episódios, espero que fale sobre como o BTS lidou durante a pandemia e como os membros se sentiram com o isolamento social, já que esse é um assunto que eles tocam no começo do primeiro episódio, mas optam por voltar no tempo e contar a história a partir de 2013.
“BTS Monuments: Beyond The Star” está disponível na Disney+, com lançamento semanal de dois episódios.
Texto por Ana Carol | Revisão por José | Equipe de Redação da K4US
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